Conheça os erros mais comuns nas redações de vestibulares
1 – Uso de gírias
Utilizar gírias e abreviações de internet está completamente fora de cogitação na hora de fazer uma redação. A maioria dos vestibulares exigem que a norma culta da língua portuguesa seja preservada. Os registros da oralidade e gírias mais encontrados nas redações dos candidatos são: “né”, “daí”, “tipo assim”, entre outros que podem diminuir e muito a nota final.
2 – Fugir do tema
As redações dos vestibulares normalmente propõem temas para o aluno abordar. Sair da proposta do enunciado pode custar sua aprovação na faculdade. Por isso, é necessário ler atentamente os textos de apoio para que consiga fazer uma boa argumentação do tema e aumentar suas chances de ingressar na faculdade.
3 – Errar o gênero do texto
Normalmente, as redações dos vestibulares são dissertativas-argumentativas, por isso, devem ser escritas sempre em terceira pessoa. Um dos erros mais comuns é inserir a frase “Na minha opinião”, “Eu acho” ou “No meu ponto de vista”. Isso faz com que o gênero do texto seja diferente da proposta e gere uma perda significativa de pontos na nota final. Uma boa dica para ir bem em casos de redações dissertativas é dividir em três grandes blocos: introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, palavras como, “contudo”, “entretanto”, “porém”, “no entanto”, “embora”, entre outras, podem ajudar muito para fazer o texto fluir.
4 – Coesão e coerência
É necessário ser objetivo, sem rodeios ou frases longas que, na maioria das vezes, comprometem a coesão e coerência do texto. Para melhorar a construção dos períodos é importante utilizar a pontuação sempre que necessário. Sendo assim, as frases ficam mais diretas e de melhor compreensão.
Erros de português comuns
Mau/Mal
Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado).
Porquês
Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);
Porquê – É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”.
Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” suas variações
Por quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.
Mais/Mas
Mais – Advérbio de intensidade e corresponde ao contrário de “menos”.
“Fale mais alto, por favor“.
Mas – É usado principalmente como conjunção que introduz uma contrariedade, uma adversidade.
“Hoje acordei animada, mas não quis ir trabalhar“.
Faz/Fazem
Fazer, quando exprime tempo, é impessoal.
“Faz cinco anos“.
Fazer, no plural, só pode ser usado quando a oração possui um sujeito, explícito.
“Os estudantes fazem o vestibular”.
Verbo haver
Haver, como existir, também é invariável.
“Houve muitos acidentes“. (Correto)
“Houveram muitos acidentes”. (incorreto)
Há/A
No caso de Há ou A, o verbo haver só existe no primeiro termo. No caso do “a”, só pode ser empregado se não houver a conjugação do verbo “haver”, seja ele no sentido de “existir”, nem de tempo decorrido.
Ex: “Estou aqui há dez minutos”
“Estamos a vinte minutos de terminar o vestibular”.
Onde/Aonde
Onde – O advérbio indica o lugar onde algo ou alguém está, sempre expressando a ideia de um lugar, um lugar fixo.
“Eu sei onde fica a Strong ESAGS”.
Aonde – Advérbio indica um lugar aonde se deve ir. No entanto, desta vez deve-se expressar a ideia de um lugar ou de algum movimento.
“Aonde você vai estudar para o vestibular? “
Crase
Uma das regras mais difíceis é a utilização da crase. Veja cinco dicas para não cometer erros.
– A Crase deve ser empregada apenas em palavras femininas.
– Ao indicar as horas, o emprego da crase é obrigatório.
– Palavras masculinas são sempre empregadas pelo “a” sem crase, a não ser que haja, na expressão, o termo “à moda de” implícito, como se fosse, no popular, “a la”.
Ex: Ele fez uma jogada à Romário.
Ex: “Início da festa às 20h”.
– Há empregos de crase que são opcionais.
Quando o pronome possessivo é feminino: Minha, sua, nossa:
Ex. “Eu devo isso à minha mãe” ou “Eu devo isso a minha mãe”.
Quando há o substantivo de nome próprio feminino:
Ex: “Rogério solicitou à Catarina” ou “Rogério solicitou a Catarina”.
Tem ou Têm
A utilização do “Tem” é feita apenas quando a expressão é conjugada na terceira pessoa do singular (Ele/a):
Ex: “Ele tem muitos problemas”.
Já o “Têm” é utilizado em expressões conjugadas apenas na terceira pessoa do plural (Eles/as):
Ex: “Eles têm muitos problemas”.
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